Política

“Não confio no presidente da Codesan” diz vereador

 

 

Os vereadores de Santa Cruz do Rio Pardo se reuniram em sessão extraordinária no inicio da noite da quarta-feira (11), e aprovaram de forma unanime cinco projetos, e o que gerou mais discussão e polêmicas foi projeto 01/17 que autorizou a prefeitura repassar R$ 1.440.000,00 para a Codesan.

Apesar de os treze vereadores votarem de forma favorável ao repasse, o projeto gerou muitas criticas para a Codesan.

Maura disse que algo tem ser feito para terminar com esses repasses

A primeira a criticar o documento foi a vereadora Maura (PSDB) “Sei que meu voto será insignificante e não terá peso nesta bancada, mas fico muito triste com a situação da Codesan, pois eu percebo que mesmo com vários aportes da prefeitura a empresa continua demitindo pais e mães de família. Na minha época a gente resolvia os problemas da empresa com prestação de serviços e não com aportes financeiros, olha com esse dinheiro a prefeitura poderia estar comprando terreno para construção de casas populares, de coração precisamos arrumar uma solução, estou disposta ajudar, não estou falando por politicagem não, falo com o coração” disse. Apesar das criticas no momento de pronunciar seu voto a vereadora disse ia dar seu voto de confiança e foi favorável.

O vereador João Marcelo Santos (DEM) criticou o atual presidente, Claudio Gimenez “É um projeto polêmico, não sei se sou favorável, é complicada a situação, mas como eu vi aqui que no artigo 4 a Codesan terá prestar contas deste dinheiro em 30 dias eu vou cobrar, eu vou dar meu voto de confiança ao presidente da Codesan, apesar que eu não confio nele, está na hora dele mostrar serviço, esse será meu único voto favorável para a Codesan, não voto mais” comentou João Marcelo na tribuna.

Quem também mostrou insatisfação com o repasse foi o vereador do Solidariedade, Murilo Sala “Até quando vamos ficar repassando dinheiro para a Codesan e não ver resultados, minha critica é para quem comanda a Codesan e não o prefeito, repito até quando vamos ficar dando voto de confiança para esse presidente, já são quase R$ 5 milhões de Reais em repasses e não vemos resultados”.

Para Edvaldo a solução é a extinção da Codesan

Edvaldo Godoy (DEM) foi mais moderado em suas criticas, mas sugeriu o fim da Codesan “Eu participei da CPI da Codesan e vi os problemas que assolam aquela empresa, sei das dificuldades e até por isso sugerimos a criação de uma grande secretaria, eu não sei se é culpa exclusiva do atual presidente, mas uma parte é dele sim, já são quase R$ 5 milhões em repasses, então o executivo tem estudar a proposta da CPI, e criar uma grande secretaria de obras”.

Luisão da Onça (DEM) defendeu a empresa “Essa necessidade de ajudar a Codesan não nasceu de agora, não é se forjando documentos como faziam no passado que a empresa vai trabalhar no azul, com esse dinheiro a Codesan vai saldar compromissos do passado, e em breve estará trabalhando com superávit”.

Luisão defendeu a atual administração da Codesan, lembrando que os problemas são culpa das administrações passadas

Os vereadores do PRB, Luciano Severo e Cristiano Neves, também defenderam o repasse “A Codesan é um filho que nenhum pai quer ter, hoje a empresa está praticamente enxuta, algumas demissões aconteceram, mas alguma coisa tinha ser feito, estão se tomando decisões para o bem da empresa ao contrário do que acontecia no passado, eu visitei a Codesan e posso dizer que nunca teve uma administração tão séria como agora, e esse aporte é sim necessário” disse Severo.

Já Neves defendeu as demissões “Eu fui à Codesan e vi o trabalho sério que lá está sendo feito, entendo as demissões, são pais de família, mas tem cortar na carne, não tem o que fazer” comentou.

Os demais projetos também passaram de forma unânime e sem polemicas e discussões entre os vereadores, o projeto 02/17 autorizou a prefeitura utilizar uma área na zona rural para a implantação e exploração de estação de coleta e de transbordo de resíduos sólido urbano e coleta.

Os projetos 03 e 04/17 autorizaram abertura de um crédito adicional no valor de R$ 6.382,292,97 para algumas secretarias.

Já o projeto 05/17 foi para uma reestruturação da imprensa oficial do município, o Semanário Oficial, que fica agora com a responsabilidade do Secretário Municipal de Gestão e Comunicação Social, Célio Guimarães.

 

 

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