Foi implantado desde o início de dezembro, o Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco para atendimentos na Santa Casa de Misericórdia de Santa Cruz do Rio Pardo.
A triagem classificatória de risco segue a portaria 2048 do Ministério da Saúde e visa otimizar os atendimentos (convênio e particulares), na porta de entrada do Hospital.
De acordo com uma das enfermeiras responsáveis, Patrícia Martins Yoneda, este acolhimento se mostra como instrumento reorganizador dos processos de trabalho na tentativa de melhorar e consolidar os atendimentos.
A triagem da classificação de riscos é realizada pela equipe de enfermagem, no entanto, o Protocolo envolve a equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, auxiliar de enfermagem, serviço social, equipe médica, profissionais da recepção e estagiários.
Após a triagem, os pacientes recebem as pulseiras com as referentes cores da classificação que seguem esta regra: vermelho- atendimento médico imediato; amarelo-será atendido com prioridade sobre os pacientes classificados como verde e amarelo, tempo máximo de espera: uma hora; sem risco de morte imediata, será atendido após todos os pacientes classificados como vermelho e amarelo. Tempo máximo de espera: duas horas e azul- será atendido após todos os pacientes classificados como vermelho, amarelo e verde, tempo máximo de espera: quatro horas.
O processo da classificação de riscos acontece da seguinte forma: usuário procura o serviço de urgência; é acolhido pelos funcionários da recepção e encaminhado para confecção de ficha de atendimento; após é encaminhado ao setor de risco, onde é acolhido pelo auxiliar de enfermagem e enfermeiro que, utilizando informações de escuta qualificada e tomada de dados vitais, se baseia no protocolo e classifica o usuário.
É importante ressaltar que nenhum paciente poderá ser dispensado sem ser atendido, ou seja, sem ser acolhido, classificado e encaminhado de forma responsável ao serviço de competência. “Estamos satisfeitos com os primeiros dias da implantação, é importante ressaltar que não é porque o paciente foi classificado como azul, ele terá de esperar por quatro horas, tudo dependerá das regras do fluxograma em andamento”, explica a enfermeira, Patrícia com a enfermeira, Ana Beatriz Franco Santos.
Também é necessário frisar que em casos de emergência em que o SAMU (Sistema de Atendimento Médico de Urgência) e Cart (Concessionária Auto Raposo Tavares) tem contato direto com o hospital, o encaminhamento do paciente para o atendimento é feito imediatamente.
A classificação de riscos também respeita a lei de preferência para idosos e crianças. No caso das gestantes, as mesmas não passam pelo processo e são encaminhadas para os setor da Maternidade.
Os atendimentos de urgência pelo SUS seguem de responsabilidade da UPA (Unidade de Pronto Atendimento).