Saúde

Prefeitura realiza Semana de Combate e Prevenção ao Câncer de Intestino

 

 

Até esta sexta-feira, 28 de setembro, a Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo junto a Secretaria Municipal de Saúde realiza a conscientização para prevenção de Câncer do Intestino. Conhecido como “Setembro Verde”, o mês é dedicado à prevenção contra um dos tipos de câncer mais comuns na população, o câncer de intestino.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são esperados, somente para este ano, 36.360 novos casos de câncer de cólon e reto em mulheres e 18.980 em homens 17.380. Ainda conforme o órgão, a doença colorretal é a segunda mais frequente nas mulheres (após mama) e o terceiro nos homens (após próstata e pulmão).

Em 2017 foram registrados 34,2 mil casos decorrentes dessa patologia no Brasil. Em 2013, 15,415 mil mortes foram relacionadas à patologia, sendo 7.387 homens e 8.024 mulheres.

Para fazer com que esses números diminuam consideravelmente, deve -se conscientizar a sociedade do risco do mau hábito alimentar. “Uma alimentação muito rica em gordura animal, carne vermelha e o excesso na ingestão de alimentos processados, são fatores alimentares que influenciam o aparecimento desse tipo de câncer”.

O câncer colorretal abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente.

Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos.

Prevenção: Uma dieta rica em fibras, composta de alimentos como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, grãos e sementes, além da prática de atividade física regular, previne o câncer colorretal. Deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas, de carnes processadas e de quantidades acima de 300 gramas de carne vermelha cozida por semana. Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença, como idade acima de 50 anos, história familiar de câncer colorretal, história pessoal da doença (já ter tido câncer de ovário, útero ou mama), além de obesidade sedentarismo e falta de pratica de atividade física. Também são fatores de risco doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosafamiliar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC).

Sintomas: Pessoas com mais de 50 anos com anemia de origem indeterminada e que apresentem suspeita de perda crônica de sangue no exame de sangue devem fazer endoscopia gastrintestinal superior e inferior. Mudança no hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), desconforto abdominal com gases ou cólicas, sangramento nas fezes, sangramento anal e sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação são sinais de alerta. Também pode ocorrer perda de peso sem razão aparente, cansaço, fezes pastosas de cor escura, náuseas, vômitos e sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar. Diante desses sintomas, procure orientação médica

Detecção precoce: Esses tumores podem ser detectados precocemente através de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopias). Esses exames devem ser realizados em pessoas com sinais e sintomas sugestivos de câncer colorretal visando seu diagnóstico precoce, ou naquelas sem sinais e sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos de maior risco. A OMS preconiza o rastreamento sistemático de pessoas acima de 50 anos naqueles países com condições de garantir todas as etapas de cuidado ao paciente com este câncer.

Diagnóstico: O exame para detecção da doença é chamado colonoscopia. Esse procedimento é feito por meio de uma sonda de fibra ótica que faz uma filmagem do intestino. O diagnóstico requer biópsia (exame de fragmento de tecido retirado da lesão suspeita).

Tratamento: A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema imunológico) próximos à região. Após o procedimento cirúrgico pode ser associado a radioterapia ou a quimioterapia ,estes tratamentos podem ser utilizadas visando diminuir a possibilidade de volta do tumor. O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas. “Um diagnóstico realizado de maneira precoce representa mais de 90% de chances de cura. Por isso, é importante que as pessoas realizem os exames preventivos”.

 

 

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