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Economista alerta para os cuidados com o cheque especial

 

 

Com a queda de produtividade em nossa economia, o Brasil passa um momento de desemprego elevado, alta nos preços de bens e consumo e também uma elevada taxa de juros. O Brasil há décadas vem apresentando uma taxa de juros elevada e tudo isso para conter a inflação (alta geral nos níveis de preços).

Um grande “vilão” são as taxas de juros do cheque especial, que é um crédito disponível em conta corrente que, quando usado pelo correntista o banco efetua cobrança de juros e tarifas pelo uso desse crédito. Acontece que o cheque especial ou limite de cheque especial são usados por muitas pessoas como um crédito comum para pagar suas contas e despesas habituais. Atualmente o Brasil apresenta entre as principais instituições financeiras uma média de 8,51% ao mês, sem levar em conta tarifas e encargos  vejamos na prática uma simulação quando usamos o cheque especial:

Um limite de, R$ 1000,00 usado pelo correntista durante um mês, gera ao final de trinta dias um montante de R$ 1106,70, uma variação percentual de 10,57%, já incluindo multas e encargos que variam entre 2 e 3%.Outro exemplo mais preciso é quando o correntista usa esse crédito como um empréstimo e deixa de ressarcir o banco durante um ano. Vejamos um exemplo: R$ 1000,00  durante um anos (12 meses), chegará ao final com o valor de R$ 3317,57, será que vale a pena entrar no cheque especial?

Há outras modalidades de crédito mais atraente que o cheque especial. O importante é que o consumidor tenha em mente que o cheque especial deve ser usado para emergências e por um prazo mínimo possível. Outras modalidades de crédito sãos o CDC ( crédito direto ao consumidor) e o consignado para aposentados e pensionistas.

Para quem utiliza a modalidade de consignado tem em média juros de 2,23% ao mês. Na prática, com um empréstimo de R$1000,00 gera ao final de um ano um montante pago de R$ 1302,90, bem mais atraente do que o cheque especial. Uma diferença de R$ 2014,66 ou uma variação percentual de 154.62%

A modalidade CDC apresenta uma média de 8,42%, que já é considerada uma taxa alta para o ritmo que a economia brasileira apresenta no momento.

No entanto o consumidor deve estar muito atento a essas taxas de juros. Lembrando que esses valores citados são médias do mercado financeiro brasileiro e que essas taxas e juros variam de banco para banco. O correntista deve antes de contratar um empréstimo saber o quanto  pagará de juros. Há bancos que podem ofertar taxas bem abaixo da média como também podem ofertar muito acima dela. O importante é que essas taxas de juros quando contratadas não fujam tanto da média.

                                                                                                Fonte: Banco Central

 

Tiago Albano/Economista

Site: economiakb.blogspot.com.br

e-mail: tiago.economic@hotmail.com

 

 

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