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Mercado Imobiliário registra aquecimento nas vendas

 

 

Próximo ao final de 2017, o mercado imobiliário registra 26% mais vendas fechadas em relação ao mesmo período de 2016.

 

Para o empresário, João Rafael Brandini Nantes, Imobiliária Status, isto se deve a dois fatores importantes. “Alguns investidores que estavam preocupados com o cenário político e econômico e tiveram que recuar suas intenções de aquisição de imóveis no ano passado, sentiram-se mais confiantes para efetivar suas compras nesse segundo semestre de 2017”. Em segundo lugar, ainda como consequência da alta movimentação de compra e venda na última década (em especial, o período entre 2011 e 2014), houve uma supervalorização em uma cidade em que os valores já eram acima da média regional. “Muitos proprietários, visualizando o cenário negativo atual, começaram a “desvalorizar” (quando falo “desvalorizar”, entenda-se por “normalizar” os valores altos) seus imóveis para vender mais rapidamente. Isso permitiu que houvesse um pequeno aquecimento nas vendas de imóveis que estavam anunciados há mais de anos”, diz João Rafael.

Entre os imóveis mais procurados pelos compradores estão os novos e terrenos. Poucas pessoas se sentiram atraídas em comprar casas mais antigas, justamente pelo alto custo gerado por reformas. Área mais valorizada continua sendo o centro e bairros em torno dessa região, como Chácara Peixe, Santa Aureliana e Joaquim Paulino, sempre muito visados, independentemente de época.

A média de valores para os imóveis a venda é variável. Depende de região, da topografia do lote, do estado da construção do imóvel, entre muitos outros fatores.

Àqueles que pretendem adquirir um imóvel algumas orientações são fundamentais. Como consulta aos profissionais competentes em engenharia e construção, para saber se há comprometimento da estrutura do imóvel, se há danos elétricos ou hidráulicos, se o terreno foi bem aterrado, o muro de arrimo bem levantado. Além disso, sempre extrair as certidões negativas de débitos em nome do proprietário do imóvel, bem como quaisquer dívidas que possam recair sobre ele. Exemplo mais comum hoje é a certidão de matrícula do imóvel, que custa em torno de R$ 50 e registra se determinado imóvel possui bloqueios ou penhoras. Há inúmeras outras certidões que podem auxiliar e muito o comprador. Para quem não quer correr tais riscos, melhor sugestão é recorrer a um departamento jurídico de uma imobiliária. O custo é baixo e o risco de um mau negócio passa a ser mínimo.

Para 2018, a previsão é positiva, mas a melhora deve se dar de forma lenta. “O impacto econômico, a corrupção escancarada e a incerteza da legitimidade do governo fez com que potenciais investidores apresentassem certa timidez ao aplicar suas reservas. Dependendo das eleições e da expectativa econômica, tudo tende a normalizar ao final de 2018, início de 2019. Para nós, corretores, há grande otimismo. Não é o momento de desistir da profissão, apesar das dificuldades. Para os compradores e vendedores, um pouco mais de paciência e adaptação à nova realidade”, conclui João Rafael.

 

 

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