Área Azul de Santa Cruz tem novo valor a partir de sexta (01)
A Área Azul de Santa Cruz do Rio Pardo passa a custar R$ 1,80 por hora a partir desta sexta-feira (01). Desde de 2015 quando a empresa Portolima assumiu o serviço na cidade a tarifa era de R$ 1,50.
"Estamos desde 2015 cobrando o mesmo valor, tentamos evitar o reajuste o máximo possível, mas chegamos ao limite, apresentamos nossas planilhas para a prefeitura, eles nos entenderam, e houve a autorização do aumento" disse Alessandro Cunha, gerente administrativo da Porlolima em Santa Cruz.
A majoração de preço poderia ser ainda mais salgada para o motorista santa-cruzense "Estudos realizados pela empresa mostram que o valor ideal a ser cobrado deveria ser de R$ 2,00, mas conversei com os diretores, mostrei a realidade da cidade e eles concordaram com R$ 1,80". falou Cunha.
Nas redes sociais as pessoas estão questionando o aumento, e fazem a comparação com Ourinhos, cidade maior onde o serviço vai continuar sendo R$ 1,50, Alessandro Cunha explicou "Em Ourinhos é um serviço social, são garotos que realizam o serviço e recebem uma ajuda de custo, aqui cada funcionário ganha mais de R$ 1.000,00 além dos impostos, não tem como fazer a comparação, se pudêssemos ter Área Azul social aqui eu garanto que a tarifa não passaria de R$ 1,20, mas infelizmente a justiça nos proibiu".
[caption id="attachment_2943" align="alignnone" width="331"] Alessandro Cunha explicou os motivos do aumento[/caption]
O gerente disse que as pessoas que estão com talões no valor de R$ 1,50 poderão usá-los por tempo indeterminado, inclusive ele percebeu um aumento nas vendas "As pessoas estão comprando para usar aos poucos".
Hoje a empresa emprega 18 pessoas de forma direta em Santa Cruz, sendo 16 delas agentes que trabalham vendendo os talões nas ruas, e segundo Alessandro ainda existem 50 pontos de vendas em estabelecimentos comerciais.
A prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo emitiu nota oficial explicando o aumento, já que para isso acontecer existe a necessidade da autorização do executivo.
A nota explica que a prefeitura recebeu e analisou os números passados pela empresa, e como é o mesmo preço desde 2015 realmente existe a defasagem.