Pele exige mais cuidados durante o verão
O verão chegou com tudo e sol forte exige de nós cuidados especiais com a pele para evitar lesões e até doenças mais graves como o câncer.
A Drogalar ouviu a médica dermatologista, Danna Camarinha Figueira Muniz, para saber algumas dicas primordiais a serem seguidas neste período, para aproveitar a estação mais quente do ano sem transtornos.
De acordo com a médica, durante as atividades ao ar livre, devemos usar filtro solar 30 minutos antes da exposição ao sol e retocá-lo a cada duas horas no máximo, se houver sudorese excessiva ou contato com a água o produto deve ser reaplicado com mais frequência.
Além disso, o uso de chapéus e roupas de algodão são essenciais, pois retém cerca de 90% da radiação UV; o uso de óculos de sol ajuda a prevenir lesões de córnea e a hidratação da pele com hidratantes corporais diariamente auxilia na manutenção da quantidade de água suficiente na pele, deixando-a saudável.
A escolha do filtro solar também é um item importante na prevenção da pele. A opção escolhida deve ser baseada no fototipo (classificação da pele em relação exposição solar versus coloração). Fototipos mais baixos devem optar por filtro protetor solar (FPS) mais elevado, como o 60 ou mais; os fototipos intermediários se adaptam bem ao FPS 50/40; e os fototipos mais elevados podem fazer uso de FPS 30. Mas para uma avaliação mais individualizada devemos é necessário procurar o dermatologista.
“Com a exposição ao sol sem proteção pode ocorrer queimadura, envelhecimento precoce, herpes, acne, melasma, câncer de pele, entre outras”, cita a médica.
“O médico deve ser consultado sempre que o paciente apresentar lesão de pele, para ser avaliado, diagnosticado e tratado precocemente quando necessário, para evitar complicações”, completa.
Os cânceres mais comuns de pele são carcinomas basocelular (CBC – mais prevalente) e espinocelular (CEC – segundo mais prevalente), podendo ser curados com facilidade quando detectados precocemente. “O melanoma é o menos frequente dentre todos os tipos de câncer de pele, porém, tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade”, diz a dermatologista.