Queda de idosos traz problemas físicos e psicológicos
Segundo dados do DATASUS, 55% das mortes de idosos em hospitais são por conta de quedas.
Uma das principais preocupações da saúde pública em relação ao idoso é o risco de queda nesta faixa etária, que aumenta significativamente pela fragilidade física e por doenças que comprometem a força muscular e o sentido de orientação.
A queda em pessoas com mais de 60 anos traz graves consequências físicas e também psicológicas. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de internações de idosos em razão de fraturas do fêmur, causadas principalmente por quedas, cresceu 37% entre 2000 e 2007, em um dos estudos mais recentes sobre o tema.
Uma fratura de fêmur obriga a pessoa a ficar acamada por um longo período e, muitas vezes, aliada a outros fatores clínicos do paciente e à idade do mesmo, até impede que ele volte a andar.
Acidentes como esse também são responsáveis por fraturas de braço, pulso e lesões na cabeça.
Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos. No Brasil, segundo os dados do Projeto Diretrizes/SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) de 2008, 28 a 38% das pessoas com mais de 65 anos, 32 a 42% de pessoas com mais de 75 anos e 51% de pessoas acima de 85 anos sofrem quedas. Segundo dados do DATASUS, em 2004, a taxa de mortalidade hospitalar nas pessoas idosas por queda foi 55%.
O lado psicológico do paciente também fica muito afetado. “A queda e a consequente imobilização de um membro ou até mesmo o fato de levar o paciente para a cama força a ele a lembrança que está ficando velho e não tem mais a vitalidade de antes, ocasionando, muitas vezes, o quadro de depressão”, alerta a gerente de enfermagem da AleNeto Enfermagem, Nayara Moreno.
Em alguns casos extremos, o idoso se recupera fisicamente da lesão, mas as marcas da depressão ficam.
Pequenos cuidados na casa, como a colocação de tapetes antiderrapantes, barras de apoio no banheiro e troca de degraus por rampas em ambientes externos da residência ajudam no trabalho de prevenção. “Em alguns casos, porém, isso não basta. É preciso uma vigilância e um apoio constante para o idoso, por um familiar ou por um profissional”, orienta Nayara Moreno.
A AleNeto Enfermagem trabalha na prevenção de acidentes oferece o serviço de cuidador de idoso em Santa Cruz do Rio Pardo e região.