04/01/2017

"Em breve ela irá se apresentar para a justiça" diz advogado da suspeita de desvio na prefeitura

 

 

Ex-funcionária afirmou que familiares não tem nenhum envolvimento com o caso.

 

Fonte: Achei Santa Cruz

 

Em entrevista a rádio Band FM na tarde desta quarta-feira, 04, Antonio Godoy Maruca, advogado da principal suspeita do desvio de mais de R$ 3,5 milhões dos cofres da prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo-SP, garantiu que sua cliente deverá se apresentar a justiça nos próximos dias.

O advogado, que não quis dar detalhes sobre a linha de defesa que irá trabalhar, disse que a mulher ‘não está foragida’ e que sua cliente se mostra afim de colaborar com a justiça. De acordo com ele, ambos não se conheciam, e a ex-funcionaria da prefeitura entrou em contato através da internet e posteriormente o procurou em seu escritório que fica em Campinas-SP, nos últimos dias.

Questionado sobre a possível participação de mais pessoas no desvio, o advogado se limitou a dizer que se houverem mais nomes eles deverão aparecer no depoimento que ela dará a justiça em breve. De momento, Maruca revelou que sua cliente apenas fez questão de frisar que sua família não tem envolvimento nenhum com os desvios e que apenas ela pode responder pelo caso.

Na entrevista concedida ao repórter Dário Miguel, o advogado afirmou também ter experiencia em casos como o de Santa Cruz, elogiou o trabalho feito pelos policiais que investigam o caso e ainda se colocou a disposição da imprensa para qualquer esclarecimento.


Caso famoso

Com Pós Graduação em Tribunal do Júri, Graduado na Escola Paulista do Júri, Criminalista e Jurista e Doutor em Tribunal do Júri. Antônio Godoy Maruca, á natural de Piracaia-SP e atua há mais de 30 anos na área criminal. Ele é mestre em processo criminal com ênfase em crimes empresariais e é formado em direito pela Universidade São Francisco.

Dentre os casos que defendeu e que repercutiram na mídia, destaca-se o do empresário Fabrício Narciso, proprietário de um automóvel camaro amarelo, que se envolveu em um racha em Campinas e que culminou com a morte , do lutador de jiu-jítsu Kaio Ribeiro em novembro de 2011 em Campinas (SP) durante um suposto racha.

Na ocasião, Fabrício respondeu por homicídio doloso duplamente qualificado depois que a Polícia Militar afirmou que uma equipe viu o carro do acusado disputando uma corrida com carros de luxo, ao ao lado de um Audi A3, na Avenida Júlio Prestes, em Campinas. Kaio Ribeiro estava na calçada quando foi atingido por um dos carros.

No julgamento, antes do início dos depoimentos dos réus, Antonio Godoy Maruca, pediu ao juiz que o policial militar que registrou a ocorrência fosse investigado por falso testemunho por conta do relato dado por ele de que os réus estavam disputando um racha. A Justiça negou a solicitação.

Tanto Fabrício da Silva,quanto a empresária Adriane de Souza, acusados de estarem participando do racha, ficaram presos por uma semana e foram soltos após pagamento de fiança de R$ 163,5 mil e R$ 109 mil respectivamente.